23 de set. de 2015

Eu gosto

Eu gosto de histórias de amor
Eu gosto de gente feliz
Eu gosto de gente educada
E gentis

Eu gosto de gente
E da história que essa gente traz
Eu gosto de gente coerente
De gente contente e de gente que não me quer mais

Eu gosto

E talvez meu problema seja este
Gostar demais
Gostar do mar
Do lado de lá
E mesmo que ninguém goste, valorizar aquilo que me faz gostar

Eu gosto de contar histórias
As minhas 
As suas
As possíveis
E as que sonhei

Eu gosto de tanta coisa
E ao mesmo tempo nada
Eu gosto de muitas vezes não saber o que quero pra mim
E gosto de sentir a dúvida

E com tantos "gostar"
Eu gosto de escrever o que o gostar me dá

8 de jul. de 2015

Que fosse Ano Novo!

E foi assim que aconteceu o fim: eu te desejando paz, fé e força, você me agradecendo por isto e desejando uma boa noite...

Todos os fins poderiam ser assim. Com respeito e um querer bem envolvido. Todos os começos também e por que não dizer que todos os meios também fossem assim?

Todas as relações deveriam ser baseadas em palavras de carinho e amor.
Em doces pronúncias e votos de felicidade.
Assim como desejamos no Ano Novo para todos que encontramos.

Que todos os fins fossem cheios de Ano Novo, cheios de renovações e esperanças,
Que todos os sentimentos fossem sentidos como se não houvesse de fato o amanhã para ninguém.

Como você viveria se soubesse que agora é seu último momento?
A quem falaria palavras doces? A quem agradeceria pela parceria?
Não é melhor começar a fazer isto já?

Quero mais fins assim: com palavras de carinho e sentimentos sublimes.
Quero que meus começos sejam sinceros, meus meios tenham verdades e meu fim seja como um grande caldeirão de alegrias.

Que te dizer: foi um prazer te encontrar, quem sabe na próxima a gente desce na mesma estação?
E você responder: será um prazer!
- Até a próxima - eu ia dizer!
" - Quem sabe!" - responderia você

E assim o final seria um até logo para a próxima vida que fizermos tudo de novo!

12 de mai. de 2015

Sejamos

Amemos
A todos
Ao dia que nos propicia viver momentos incríveis (ou não)
A noite que nos faz sossegar (ou não)
Amemos a todas as oportunidades criadas

Aprendamos
Com tudo
Com os dias difíceis
Com as noites frias
Com todas as oportunidades negadas


Reconheçamos
Nossos erros
Fracassos
Derrotas
Frustrações

Falemos menos
Julguemos menos
(a nós e aos outros)
Critiquemos menos

Sejamos mais
Façamos mais
Sintamos mais
Ouçamos mais
Mais e sempre








5 de mar. de 2015

A era do "del"

Sou da geração que a máquina de escrever mais moderna era "Olivetti".

Eu não tinha a máquina elétrica, aliás eu não tinha máquina de escrever, era a minha mãe quem tinha e adorava. Eu ficava ao lado dela vendo-a digitar e achava o máximo. Até aqueles livrinhos de curso de datilografia eu tinha. Também não era eu, era a minha mãe dona dele, mas eu abria e ficava fazendo aquele "asdfg" "clkjh" para treinar minha digitação de forma correta e rápida. 

Naquela época se você errasse na digitação já era. No máximo o que você poderia fazer era usar o famoso "branquinho" ou a versão dele em papel. Baita trampo e não ficava tão bonito quanto se não errássemos.

Sou da época da máquina fotográfica com filmes. Filmes de 12, 24 ou 36 poses. Tirávamos fotos e esperávamos ansiosos para que todas as fotos saíssem e nenhuma queimasse. Uma viagem linda ficava guardada a 7 chaves naquele potinho de filme. Se abrisse o potinho e uma gota de luz caísse, já era! O filme todo era perdido. Se você estivesse feio(a), no seu pior perfil, com barriga aparecendo, mais gordinho(a), sem batom, enfim do jeito que fosse a revelação aconteceria. 

Sou da geração que usava enciclopédia para trabalhos de escola e faculdade. Enciclopédia Barsa, Conhecer e por ai vai. Precisava pesquisar sobre algo? Enciclopédia. Livros. Artigos. Textos. 

Eu tinha telefone. Em casa ou no orelhão. Não tinha como avisar a ninguém aonde estava do caminho de casa ao trabalho e nem do trabalho para casa. Ou em qualquer outro lugar. Celular quando chegou era para ricos e médicos. Ou seja, nós seres comuns tínhamos que esperar para conseguir falar com nossos amigos, familiares, etc.

Estava quase me formando quando a internet discada chegou ao Brasil, esperávamos ansiosos para que a ligação ao provedor não caísse e conseguíssemos acessar sites, o antigo ICQ e achávamos o máximo mesmo com a lentidão que tinha.

Ou seja, sou da geração do "temos que esperar" e " não podemos apagar o que fizemos" e agora estamos na geração do "é tudo para já" e qualquer coisa "deletamos". 

Computador. Note. Tablet. Celular. Internet. E-mail. Messenger. Orkut. Facebook. Whatsapp.

Na evolução dos acontecimentos hoje não temos tempo, mas podemos deletar, bloquear, eliminar tudo o que não queremos no mundo virtual, só que na vida real, não temos esta possibilidade.

A vida real precisa de tempo, paciência, espera, dedicação, amor e a capacidade de tolerar.

Eu vivi quando telefone era no orelhão e minha mãe não morria por isto. Hoje as pessoas (e eu também me incluo porque me adaptei as novidades tecnológicas muito bem tenho até blog!) morrem de ansiedade por uma não resposta de um whatsapp. A ansiedade é mal do século. Quem não toma um remedinho para dormir? (tirando eu)

A nova geração não tem a recordação que eu tenho, mas pode pensar num mundo sem esta velocidade na informação e com menos para já, mais contato e menos deletar.

A vida ensina que deletar dói, mas o mundo virtual diz que qualquer coisa é só deletar. A nossa vida é a real. O nosso momento é único. Respirar. Ouvir. Andar calmamente. E esperar uma ligação no nosso telefone fixo pode ser até legal se você não ficar no whatsapp.

Eu não quero usar o "del" eu quero escrever e errar sem a opção da borracha, pois isto é aprender a viver.





17 de fev. de 2015

Ainda acredito II

Quando dois seres querem se tornar um só ou se complementarem eles precisam apenas da vontade em dar certo e de alguns pontos em comum...

Quando dois seres querem ser um só ou se complementarem, eles aceitam um ao outro, sua individualidade e respeitam seu modo de ser.

Quando estes dois seres se encontram, não precisam provar nada apenas se reconhecem e caminham juntos numa mesma direção.
Eu acredito em pessoas que queiram dar certo com outras.
E acredito que mais pessoas também acreditam nisto.
Existem os que estão decepcionados com o mundo, mas eu sou aquela que acredita em seres de bem que fazem o bem ao próximo e que sabem amar e aceitar cada um como são.
Continuo neste caminho até provar a todos que eu estou certa!

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