26 de out. de 2013

Perder

Todos os dias perdemos algo...
Seja uma proposta melhor de emprego, uma amizade que acabou ficando mais distante por conta de um casamento, dos filhos ou distância territorial, um não aqui o outro ali.

Perder faz parte da vida, mas não fomos criados e nem ensinados a perder.
Queremos ganhar a todo custo. Precisamos estar dentro do padrão imposto pela sociedade.
Precisamos fazer parte daquela fatia, seja o tamanho que esta fatia for.

Seja a melhor nota da escola, o primeiro da turma, a mais bonita da sala, a escolhida para a noivinha da festa junina e conforme crescemos mudam as exigências, mas continuamos com a missão de ganhar!

Por acaso alguém já parou para pensar no que ganhamos com a perda?
Partir é deixar de estar ali e quem fica tem que aprender a conviver com esta ausência. A partida de alguém ou algo é a oportunidade que você precisa para seguir sozinho.

Tudo vai depender da forma que você olhará esta perda. A dor em alguns casos é inevitável. Deixe fluir, deixe as lágrimas caírem, mas depois reaja, confie em você, aceite a si mesmo.

Ninguém quer dizer aqui que perdas são legais, mas muitas vezes a perda faz com que aprendamos a andar por si só, o que é essencial.

Viemos para a Terra sozinhos e deixaremos ela sozinhos também.
Ou seja, estaremos conosco o tempo inteiro desta existência.
Devemos ter a melhor convivência possível com a gente mesmo porque só assim faremos uma paisagem muito mais confortável.


19 de out. de 2013

Injeções afetivas

É como uma injeção entrando na veia
Você sente a picada, o gelado do líquido e depois o alívio
Você sabe que para aquele momento é exatamente aquilo que precisa

O remédio faz efeito. Você se recupera. As dores passam e ai você já não sente a necessidade daquela injeção porque embora tenha aliviado, doeu. E muito.

Algumas relações são assim: por mais que você as queira você evita ao máximo porque sabe que elas irão doer, irão machucar mas por algum período te darão um alívio.

Você só não sabe por quanto tempo este alívio ficará presente...


13 de out. de 2013

Aperte o "voltar"

E quanto mais o tempo passa mais eu olho pra trás e sinto saudades daquilo que já foi pedindo para que o tempo não passe, mas ele passa e quando a gente vê não construímos nada daquilo que sonhamos um dia em ter. 

Meus filhos, aqueles que eu sonhei em ter com os meus 30 anos, além de nem existirem ou se quer estarem à caminho, se vierem não conhecerão pessoas importantes para mim e perderão a oportunidade de estarem junto dessas pessoas.

Minha mãe não poderá ensinar aos meus filhos o verdadeiro valor da palavra amor. Não terá as palavras certas na hora certa e muito menos poderá ser a avó que eles pediram a Deus. Eles nem saberão o quanto ela foi especial.

Minha vida está passando. O que eu construi até agora? E você?

Quanto mais o tempo passa mais eu peço para que ele congele...mas ele insiste em me contrariar.

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