7 de nov. de 2016

Insegurança é uma criação

Subitamente uma insegurança brotou nela: " - e se o que eu tiver a oferecer não for exatamente o que queiram receber? E se eu estiver caindo de novo nos mesmos erros e desculpando meu cérebro para que ele aceite a oferta como se fosse a melhor opção do mundo quando na verdade não é? "

" - E se de alguma forma eu esteja novamente criando uma cilada para mim?"

A insegurança que ainda não havia se instalado surgiu quando ela deu de cara com aquela que poderia chamar de rival, mas só como termo, não de verdade.

É que ela sempre tem a impressão de que será menos. Que coisa não?

Menos do que? Porque quando a gente se sente menos é porque está se comparando a algo. E não há nada a se comparar. Ela é ela, tem seu kit de coisas boas e o outro de coisas ruins e não pode se comparar a nada porque além de tudo é única, assim como todas as outras pessoas.

Quando a insegurança brotar em você, meu caro leitor, pense no que a fez chegar e avalie se tem sentido ou razão. Provavelmente não terá nenhum dos dois e assim sendo você continuará sua caminhada plenamente.

Lembre-se que os nossos fantasmas, em sua maioria, são apenas coisas que criamos como forma de fortalecer nossos medos. Enfrente-os! 

13 de jul. de 2016

Alguém, não eu!

Que me traga o pão.
Que reclame da altura do som.
Que fale que to demorando no banho.
Alguém, não eu
Que aceite a diferença, mesmo que seja difícil entendê-la.
Que conviva para falar quem sou.
Alguém, não eu
Que troque o sifão do tanque porque eu não gosto de fazer isto.
E arrume um buraquinho que fiz quando coloquei o lustre.
E dê um jeito no emaranhado de fios que estão atrás do rack da TV.
Alguém, não eu
Porque eu tenho bastante.
Porque independência já conquistei.
Porque resolver, já resolvi.
Agora quero é emaranhar, enrolar, complicar o simples ou apenas do muito, já que reclamei muito do pouco.
Alguém, não eu.
De mim já sei.
Do outro, não sei
Alguém, mais eu.

7 de abr. de 2016

Esta é para você!

Estas palavras são para você. Sim. Para você que trata as pessoas como se fossem fraldas descartáveis. Para você que trata as pessoas conforme suas necessidades e que se aproxima ou se afasta de acordo com o seu interesse.

Talvez eu não devesse escrever estas palavras publicamente porque irão te reconhecer. Aliás, é muito fácil te reconhecer, pois embora seja inteligente também gosta de chamar atenção e por isto é facilmente notado.

Minha conversa é para você sim. 
Porque de tudo o que vivi contigo o que me sobrou foi nojo, repúdio e uma sensação de que jamais na minha vida eu poderia ter te encontrado. Sabe aqueles arrependimentos que seriam mais fáceis se fossem feitos por amnésia? Pois então, era isto que eu queria ter: esquecer por completo a sua existência.

O que eu tenho para te dizer é que nada do que você faz é digno de respeito ou agradecimento. E que a vida é muito mais do que catálogo de pessoas que você tenta conquistar. Isso é ultrapassado.

Enquanto você pensa que está conquistando pessoas, está conquistando atrasos evolutivos.

A você só posso dizer uma coisa: adeus. 
Me despeço sem nenhuma dor, sem nenhum apego.

Adeus vaidade.

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