12 de fev. de 2009

Vim

Foi assim que vim
Não coloquei sapatos
Não troquei as meias
E nem ao menos penteei o cabelo
Vim de qualquer jeito
Sem me ajeitar
Ou pensar em badalar
Vim nua
De sentidos, mistérios ou segredos
Vim nua
De desejos, respeitos e pudores
Vim tua
Para todo o sempre
Vim

2 comentários:

Anônimo disse...

Ke, com a sua poesia acabei refletindo, ou talvez, recordando de como por muitas vezes, quando chutava o pau da barraca da minha aparência, recebia algumas paqueradas improváveis de gente tão improvável quanto. Eu achava e acho muito estranho isso. O que será que de bonito na gente aparece nessas horas? E depois a gente chega até a comentar com um amigo de como estávamos nos sentindo feiozinhos pra caramba e não entendemos porque alguém passou e nos deu aquela paquerada. Talvez, seja isso que você disse, a nossa alma fica desnuda, e sabe com é, né? Um nu sempre chama a atenção.

Beijos

Anônimo disse...

Eu vim nua, crua, acompanhada
Vim com uma bagagem do inconsciente
Cheia de provas e aprendizado
Vim para ficar
Para marcar
Vim para viver!!!!!!!

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