3 de fev. de 2010

Re-visão

Olhei em seus olhos
Confiei delitos e delírios
Dividi meu corpo
Meu sopro
Meu dentro

Escolhi por onde andar
Porque andar
E quem seguir...
Fui seguida
Dividida
E perdida

Apostei
Mais uma vez
E outra
Até cair
Levantei
E como um bebê aprendi a andar
Um passo de cada vez

Olhei em seus olhos novamente
Desconfiei cada delito e delírio
Escondi meu corpo
Meu sopro
Meu dentro
Que por um momento, achei que fosse seu

2 comentários:

Anônimo disse...

Uau, poesia pura, menina, parabéns!

Adorei esse lance de 'meu dentro'.
No momento, no meu dentro tem 2 empadinhas de frango com um copo de guaraná zero. (Rs)

Brincadeira, Kê, adorei mesmo a poesia e a sua narrativa poética.

Bjs e um ótimo fim de semana!

:) disse...

João é sempre uma honra e uma risada garantida sua visita!
No meu dentro hoje tinha somente água até agora pouco...agora já tem comida rs
Bjão

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