10 de jun. de 2011

Passa...

É como se tudo aquilo que eu sempre apostasse
Sempre acreditasse se quebrasse
É como o vaso que se parte em mil pedacinhos
E que por mais que eu tente juntar não consigo montá-lo novamente da mesma forma
É como um amigo querido ter sumido da sua vida sem motivo algum
É bom ao mesmo tempo em que é estranho
Eu sei que jamais vou conseguir olhar aquela paisagem da mesma forma
Porque aquela paisagem já não causa em mim a emoção que causava
Já não me faz arrepiar
Já não acelera meu coração e nem me aquece
Ela apenas existe
Não me parece real, não me parece verdadeira
Parece uma montagem
Uma lente de aumento
Ou uma lente caprichada
Agora não dói
Agora não se faz de forte
Agora já não sente nada
Agora só ouve, vê e passa

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