9 de out. de 2011

Para ser eterno

E então eu deitaria no seu colo
Deixaria lá um pouco de mim
E ficaria com um pouco de você
Seu cafuné me devolveria aos bons tempos
E com meus olhos fechados sentiria seu carinho
Por um momento seus planos e os meus seriam apenas um
Seus dedos passavam entre os meus cabelos fazendo sentir aquele soninho gostoso
Minhas mãos passariam suavemente sobre seus braços
Você, que sempre tem resposta a tudo
Não tinha palavras para mim
Só me olhava...
Eu me entreguei completamente aquela sensação e torcia em silêncio para que você nunca mais fosse embora
Seus lábios finalmente encostavam-se ao meus 
E meus sentimentos confusos queriam te pedir para ficar, mas eu não dizia
Você em silêncio continuava a me olhar
Eu, paralisada queria te pedir para ficar
Nós dois achávamos que já sabíamos tudo
Nós dois queríamos saber ainda mais

Aquela cena poderia ficar congelada pela eternidade



Um comentário:

Roberto Codax disse...

Que poesia magnnífica...Este sentimento de solidão e abandono que parasita o nosso ser, levando-nos a insanidade, e causando uma dor lancinante e um desespero incontido, diante da incerteza acerca da verdade sobre a existência do "Amor verdadeiro" Ah! Amor onde estás, será que realmente existe?

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