11 de mai. de 2025

Se aquele menino, agora homem

Reconhecesse o potencial que tem
Se ele acreditasse um tantinho mais nele e em tudo o que ele produz ao mundo de bom...

Talvez perdesse o medo de viver plenamente, mesmo com as rachaduras que as circunstâncias causam. O mundo pode ser dolorido, machucar, mas sempre tem um fiozinho de ar que entra pelas janelas e que indica que novos ventos estão para chegar.

Se aquele menino agora homem soubesse...

Talvez não reparasse na sujeira de pó que entra pela janela e notasse a brisa deliciosa que vem deste pó. O pó a gente varre, o vento a gente sente.

Se aquele menino, agora homem, soubesse...

Que falta pouco, mas bem pouco para ele ser livre. E mais ainda, se ele soubesse que ninguém está prendendo ele além da sua própria mente, talvez até voasse...

É que aquele homem, não mais menino não sabe porque não aprendeu ouvir o silêncio ou talvez até saiba, mas tenha receio de ficar no silêncio para ouvir aquilo que a alma dele pede.

O silêncio, às vezes, grita e muitas vezes nos mostra de forma visceral e ver é outra coisa que ele não quer...

Se aquele homem, não mais menino soubesse o que eu sei sobre ele talvez nem acreditasse que tudo isso que sei é sobre ele e acharia que estou me iludindo.

Talvez dissesse algumas palavras aleatoriamente rápidas e pontuais, baixinho para que eu quase não pudesse ouvir.

Mas não vai adiantar porque a outra coisa que ele não sabe é que eu sei que tudo isso é só seu escudo de proteção.

-> feito em 16/04/25 revisado em 11/05/25

2 de abr. de 2025

Entre encontrar e perder

Eu me busquei por tanto tempo.
Entre um processo e outro me perdi. Entre uma resposta e uma pergunta, divaguei. Entre erros e acertos fiquei na dúvida.

Depois de um longo período nesta tentativa, achei que tudo estava tranquilo e que tinha eliminado, em definitivo, aquilo que me assombrava.
Assombrar, a sombra. A sombra vive trazendo novos recortes. E num deles encontrei um novo desafio.

Reconectar comigo e entender que cada fase pede de mim algo diferente. Não só a mim, mas para todo mundo. E nesta caminhada delicada e sinuosa eu entendi que sempre terão novos aprendizados disponíveis para mim. Isso se eu quiser começar de novo.

Posso não querer. Posso estacionar, mas se andei até aqui, por que faria isso agora?
E se eu parar, será que irei progredir?
Quanto mais a gente resiste em olhar para algo, mais aquilo persiste, e isso quem disse foi Carl Gustav Jung.

Ele sabia mesmo das coisas. E sabia que se ele não olhasse para aquilo que estava sendo exposto com certeza voltaria numa potência ainda maior.

Ao mesmo tempo tudo é muito e pouco.

Vai depender do olhar que damos para as coisas.



  © Blogger template Werd by Ourblogtemplates.com 2009

Back to TOP