17 de dez. de 2007

O gosto daquilo que não provei

Um copo de vinho
Uma taça de champanhe
Jantar a luz de velas
Um doce com nome estranho
Você me deseja…
Nosso futuro não tem nada de promissor
Gosto amargo
Dissabor…
Insisto!
Não deixo sobras
Não deixo bordas
E nem restos deste ano para o ano que vem.
Não fico na dúvida
Uma fruta diferente
Nossos corpos quentes
Eu, seu tipo
Você não sabe
As taças se quebram
Na boca, champanhe
No chão nossas roupas
No toque, faísca
Fumaça
Graça
E mesmo com regras e reservas
Dou uma pista
Deixo acontecer
O café fresquinho
Apostas com todas as fichas
Cartas na mão
Sem mais nada para jogar
Fico nua na sua frente
De novo nas sua mãos!
Um paladar aguçado
Queimo minha língua
Um gosto amargo
Xícaras de porcelana chinesa
Guardanapos de papel
Escritas a caneta
Num quarto de motel


k.c.c

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