31 de mai. de 2008

Tim tim!

Olhando pelas taças de vinho
Vejo roupas no chão
Sapatos, calças, lingeries.
Olhares, bocas, sabores
Vejo você sob as taças
Aproximando-se de mim
Sinto seu perfume
Sua alma
Você
Seu olhar sob meu corpo
Impede que eu possa falar
Pois você me emudece
Impede que eu possa ver outros olhos
Pois você me hipnotiza
E sob as mesmas taças de vinho
Meu corpo se recolhe
E pede em silêncio
Que você se aproxime
E saia das taças
Dos vinhos
E venha até mim

Um comentário:

Anônimo disse...

Que demais esta poesia enólogamente apimentada! Merece ir pro rol das que serão publicadas no seu livro.

Cheers!

Beijos,

João Eduardo

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