7 de mar. de 2010

Círculos

É tanta coisa que eu preciso dizer, que nem sei ao certo por onde começar
Porque o começo também foi atropelado por um monte de palavras que hoje, agora, talvez não façam mais sentido
E este sentido todo talvez tenha que ser mudado
E mudar significa parar o que fizemos até agora e fazer algo diferente dentro da mesma situação ou não
Não sei exatamente
Só sei que preciso falar
E falar é soltar todas as agonias do meu estômago, toda a insônia da noite e toda a cara embrulhada do dia que percorre este momento
Como dizem, a vida é feita de momentos e foi num destes momentos que dei de cara com você
E naquele dia eu sabia exatamente o que esperar de você, nada!
Nada daquilo que eu via me deixava segura, mas pelo fato de eu querer apenas aventura, tudo parecia normal
E o normal acabou se tornando tão perfeitinho que eu não quis mais sair de lá
Lá virou meu habitat
Aquele lugar que sentimos a rotina, o cheirinho da casa e todos seus espacinhos
Entrava naquele espaço especial e construía todas as minhas vontades e desejos
Este espaço agora luta para sair da prisão que se tornou, mas não sabe a quem recorrer
E por isto fico dando voltas...

2 comentários:

Mariana disse...

Sabe Kê...quando eu leio seu texto é impossivel nao pensar que poderia ter escrito várias partes dele....

Qntas incontáveis vezes me via num circulo, sem saber onde começava e onde terminava...

Mas tb não consigo explicar ao certo, como sai deles. As vezes parece que simplesmente saí... as vezes parece que não era um círculo , mas uma reta onde eu empacada, ia e voltava.. Até certo dia seguir em frente...

Não sei se fui encontrando seu texto... mas foi isso que me surgiu para escrever...

Maria disse...

Voltas também podem ser solução. Depende de como caminhamos por ela.

-

Kê, muito obrigada por suas palavras. Prometo tentar postar com maior frequência, até pelo privilégio de sua espera. Você é querida. Admiro-te.

Meu beijo

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