Não tenho mais aquela ganância da paixão
Aquela coisa avassaladora que te pega de jeito, te embrulha, te tira a fome, a sede, o respirar
Que você perde o sono e quem você é e acaba se tornando o outro
Quero conhecer e me encantar aos poucos
Gostar primeiro da conversa, depois do jeito que olha para mim,
Como me chama
Quando sorri ao contar alguma coisa engraçada
Como me protege
Sem idealizar príncipes, cavalos brancos...
Só pessoas normais como eu
De pele, osso, qualidades e defeitos
Com manias, traumas do passado e esquisitices
Que assim como eu, aprendeu de alguma forma o jeito que acha certo amar
e ama assim
Quero gostar pelo jeito que me pega, depois pela forma como conduz a vida
E depois de conduzir a sua vida, que conduza a minha
Junto de mim!
3 comentários:
Super me identifiquei.
Muito lindo!
Beeijos !!
"Não tenho mais aquela ganância da paixão". Já começou bem, Kê...
Eu também não quero sustos ou coisas avassaladoras. Eu quero é paz, conforto, alívio. Achei inspirador, ainda vou escrever sobre isso =)
um beijo
Aê, Ke! O caminho pra essa compreensão não é nada fácil quanto parece, mas certamente é preciso levar uns tombos e dar umas rasteiras pra se chegar nesta conclusão.
Cada um de um jeito, aprendendo a lidar com as diferenças um do outro, sem cobrança como se houvesse uma "obrigatoriedade" para que um se adapte ao meio do outro, enfim...
Deixa fluir, do contrário ninguém goza!rs
Beijão do CÃO!
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