26 de nov. de 2008

Não são, ou são?

Indivíduo estranho este
Que aparece sem ser chamado
Que adivinha sem saber
Que entra sem bater
Que não sabe o que fazer
Coisa estranha é esta
Que me invade sem pedir
Decide em insistir
Me pede para sair
Mas não me deixa refletir
Mundo estranho este
Que avisa quem devo ser
Escolhe que roupa devo vestir
Mas não me deixar sair...
Para os loucos neste mundo são
São nada mais que muitos poucos
Todos juntos
Num mundo cão
Que não late, mas morde
Que não pede, mas quer
Que decide por você
O que um dia você quer ser

2 comentários:

Anônimo disse...

Esta poesia é "matadora"!
Caramba, pude imaginar você num palco dizendo ela com seus braços se movimentando frenéticamente.
Um desabafo contundente sobre as imposições que incidem sobre a gente, dia após dia. Uma fúria poética!

Adorei! Tava precisando ler algo com atitude.

Bjs

:) disse...

Ultimamente João tudo que sai de mim é com atitude...rssss já nao sei quem eu sou..."no espelho esta cara não é minha"
Estou em mutação...mas acredito que seja para melhor!

Bjsssssssss
E obrigada blogueiro assiduo

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