6 de fev. de 2008

Na estrada

Mexo no meu quarto
Arrumo meu guarda-roupas
Jogo fora retratos
Rasgo fotos
Esqueço palavras
Lembro olhares
No retrovisor uma imagem
À frente, uma estrada
O caminho não mais permitido
O caminho a ser percorrido
Uma história para contar
A caixa-preta para guardar
Tudo aquilo não digerido
Que está lá
Tudo: passado não acontecido
Grilos não resolvidos
Amores doídos
Conclusões infundamentadas
Numa grande furada
Como se fosse brincadeira
De mal gosto, ou não
Pego pela mão
E vou
Eu e meu óculos-escuros

Um comentário:

Anônimo disse...

bonito poema ke!
a vida é uma estrada msm...desde as lembranças ate os sonhos de futuro..:)
e esse óculos escuros? onde comprou?rsss
brincadeira
bjaooo

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